sexta-feira, julho 13, 2007

O Autobiografado


Mastiga-te e sentes o pueril e adocicado sabor (sem a
consistência de carne nova, que fora há muito).
Sente a tormenta de abastar-se de si mesmo; o quanto
é catastrófico provar a metafísica imunda de si mesmo; e como
no contexto-simbiose de um poema, sinta rebelar a poesia
contra o corpo. Este teu perpétuo corpo que sabes não existir
para o Amor e tampouco para derradeiro ódio.
E no que seja relutante . como uma pomba que foge
ao banquete à ave de rapina, soberbo em seu orgulho . cospe-
te! Para que descubra o teu próprio orvalho...
...E enfim MATA-TE.

6 Comments:

Blogger Bianca Borges said...

Esse eu conheço!rs!
Bjs

9:32 PM  
Blogger Lua Durand said...

Provar um pouco de nós mesmos talvez não seja tão bom assim.

é como você diz, catastrofico.

enfim

passa [passem] para tomar um café.

Au Revoir

11:03 AM  
Blogger j. gauche said...

muito bom jorge! muito bom ter ler.

4:12 PM  
Anonymous Anônimo said...

Quanto tempo não leio George Saraiva ...e é sempre muito bom!!!
beijo

6:37 PM  
Blogger Lili Cheibub said...

o quanto é catastrófico ?

2:25 AM  
Anonymous Anônimo said...

Amor amor,
Impressionante...ler vc me faz ganhar alguns bons minutos pensando,viajando, sobre tudo e todas as coisas...meu poeta-filósofo!rs!Muito bom!!!
A saída é ser artista e saber conviver com as catástrofes inevitáveis...

"...você destila poesia de verdade em seus textos..."

Lindo!

Beijos,amor meu...
;***

4:21 PM  

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