Nostalgia da cidade lírica
Balança contra mim, em contradança, a rua.
A rua avança. E as botas estalam.
Sou um bêbado engraçado que tropeça na calçada,
um cão sem dono, caído na esquina.
Agora o que resta é uivar.
Este blog não possui responsável, apenas colaboradores. Os colaboradores desse espaço não se responsabilizam pelas interpretações distorcidas de suas opiniões controversas quando houver e não se retratarão, senão em verso. Aqui apenas dormem e guardam a caça: poemas, crônicas, exercícios, prosas soltas e contos de um grupo sintético de criaturas exóticas. Apenas dormem...
2 Comments:
os cães uivam por solidão, diz a lenda que quando um ente querido está prestes a morrer. é melhor que reste o cio!
onde seria a tal cidade lirica? sabemos? há ainda nostalgia?
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