Calmaria

Eu sinto. Por ela venta em meus cabelos. A poesia. Por ela eu sinto. Sento-me na grama para ouvir o fim da tarde. Ponto. Pouso. Tudo repousa: Vênus acende enquanto as cigarras cantam escondidas nos arbustos que me fazem sombra. Meu cigarro apagado no canto da boca compõe a cena. Parda. Pardo. O céu apaga lentamente, diluindo todas as sombras em apenas uma. Anoitece e eu permaneço contemplativo. Impressionado.
4 Comments:
Poesia...
Poesia é sentimento.
Este comentário foi removido pelo autor.
Chega de serenidade!!!! eu declaro!!! a poesia está na imundicie de viver inconsequentemente, redescoberta tardia nº 2. e vc o que anda fazendo, vamos viajar, fazer alguma coisa útil em vez de só contemplar a passagem do tempo. abraços meu amigo e saudades!
A poesia também está em outros lugares Gê... Mas francamente, gosto mais da pintura que do poema. Calmaria explosiva suspensa na eternidade. Eu ia para Ecoporanga na sexta, mas nem deu... Fiz uma merda, derrubei o primeiro de uma cadeia de dominós, e depois peguei uma maldita gripe que acabou com meu feriado. Fiquei até ontem na cama, tomando xarope, sopa e chá de alho, vendo tantos filmes que não tive tempo para absorvê-los...
Neste fim de semana vou para Marechal Floriano, vai rolar uma festa juninha no sítio de uns amigos, se estiver interessado posso falar com eles...
p.s.: Publique o que quiser no Covil, não vai macular meu livro, pelo contrário, enriquecerá o nosso...
Abraço, Ariel
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