segunda-feira, abril 30, 2007

04/03/05

A solidão, com a sua vozinha triste anuncia o novo dia. Goteja no orvalho e ao meio dia intimida minha sombra. Almoçamos sem dizer palavra. Dá para ouvir o ranger dos ossos da mandíbula.

A tarde se move com o vagar das nuvens que observamos da varanda, apenas eu e ela, seres fluidos mergulhados no silêncio do avião que se afasta.

Anoitece e ela personifica. Deita-se macia em minha cama, beija minha boca e morre.

Afinal era saudade.

2 Comments:

Blogger j. gauche said...

o poeta realmente tem que sofrer, né?

7:55 PM  
Anonymous Anônimo said...

Incrível,Ari!As suas sequências de textos foram,geniais...Vc é genial!Continue!!;DD

Saudade indefinida...Saudade é não saber mesmo...

Beijos e tantas saudades que eu nem sei!
;***

9:59 PM  

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