04/03/05
A solidão, com a sua vozinha triste anuncia o novo dia. Goteja no orvalho e ao meio dia intimida minha sombra. Almoçamos sem dizer palavra. Dá para ouvir o ranger dos ossos da mandíbula.
A tarde se move com o vagar das nuvens que observamos da varanda, apenas eu e ela, seres fluidos mergulhados no silêncio do avião que se afasta.
Anoitece e ela personifica. Deita-se macia em minha cama, beija minha boca e morre.
Afinal era saudade.
2 Comments:
o poeta realmente tem que sofrer, né?
Incrível,Ari!As suas sequências de textos foram,geniais...Vc é genial!Continue!!;DD
Saudade indefinida...Saudade é não saber mesmo...
Beijos e tantas saudades que eu nem sei!
;***
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