domingo, julho 31, 2005

vinte e nove de abril de dois mil e cinco, casa alta (j.gauche)

Talvez, hoje, eu consiga uma puta. E como estarei bêbado, não vai ser difícil ver nela a modelo francesa que eu tanto sonho: semi-nua ; maquiagem, roupas e acessórios com cor de outono; pele branca e aparentemente fria; cabelos vermelhos; alta; firme... Confesso que olharei espantando para a cara dela pensando ser a modelo. Ela rirá do meu inexplicável pavor. Eu ficarei muito mais assustado. E ela, numa crise de auto-confiança, me atacará com a fúria de uma puta francesa. Meu delírio a fará ainda mais perfeita que a modelo. E quando gozar, agradecerei a todos os senhores franceses que deixaram o tempo passar enquanto sonhavam, e se viram pobres com suas filhas nas ruas, perfumadas, com seus cabelos vermelhos, inspirando bêbados brasileiros com suas putas feias.

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

que negócio de puta é essa?
está tudo acacabado entre nós dois!
brincadeirinha, sabe q eu goste desse seu texto.
bjussss
helga

12:34 AM  
Blogger Lili Cheibub said...

rsrsr
nunca sonhei com um gaulês, mas com um robusto islandês, tipo pescador, louro, de olhar pensativo, que se sente excluído por viver numa terra tão gelada.
beijos para helguinha tb

5:19 PM  

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