sábado, dezembro 22, 2007

Meditações para um quadro.



Controle.
Auto controle.
Quem controla?

Quem é o autor por trás da roupa?
Onde se escolhe o movimento?
Existe um guia?

Quanto a mim estou fragmentado. Ou estamos?
O mesmo eu que recompoem, em frangalhos.

A tentativa de encontrar o escuro
o caos
ensina o princípio das armadilhas
e fugir das armadilhas é a própria cela.

Sapiens.

Sujestão racional que pouco modifica o comportamento do cérebro
animal.
Quanto se pode promover de auto-manipulações e sabotagens?

"Descobre"

O pensamento visto de bem longe
é uma polifonia dissonante com momentos de encontros.
O reconhecimento prova. Não é crença, é estado. Epifania.

"Eu" é mata-burro
e "eu" também é fruição com delícia.

Então deixemos o controle para o acaso.
A perfeição é a maior proximidade com o escuro absoluto.
As linhas diretrizes, para começar, não existem.

Para além do indivíduo,
quem aprende ensina com base no próprio aprendizado,
e assim se tece uma trama imensa.
Não percamos de vista a semelhança com os mitos.
Subprodutos dos subprodutos.

Mas quem controla?
E o auto-controle?
Onde resíde o auto além do acaso?

No umbigo?
Cordão umbilical, a ligação com a natureza...
Eu, é depois que se aparta. Pensamento mesquinho.

Ou vasto...

Quem escolhe entre o mesquinho e o vasto sou eu.

1 Comments:

Blogger Paula Zilá said...

me lembra alguns escritos de alguns escritores. interessante bastante.

6:09 PM  

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