Meditações para um quadro.

Controle.
Auto controle.
Quem controla?
Quem é o autor por trás da roupa?
Onde se escolhe o movimento?
Existe um guia?
Quanto a mim estou fragmentado. Ou estamos?
O mesmo eu que recompoem, em frangalhos.
A tentativa de encontrar o escuro
o caos
ensina o princípio das armadilhas
e fugir das armadilhas é a própria cela.
Sapiens.
Sujestão racional que pouco modifica o comportamento do cérebro
animal.
Quanto se pode promover de auto-manipulações e sabotagens?
"Descobre"
O pensamento visto de bem longe
é uma polifonia dissonante com momentos de encontros.
O reconhecimento prova. Não é crença, é estado. Epifania.
"Eu" é mata-burro
e "eu" também é fruição com delícia.
Então deixemos o controle para o acaso.
A perfeição é a maior proximidade com o escuro absoluto.
As linhas diretrizes, para começar, não existem.
Para além do indivíduo,
quem aprende ensina com base no próprio aprendizado,
e assim se tece uma trama imensa.
Não percamos de vista a semelhança com os mitos.
Subprodutos dos subprodutos.
Mas quem controla?
E o auto-controle?
Onde resíde o auto além do acaso?
No umbigo?
Cordão umbilical, a ligação com a natureza...
Eu, é depois que se aparta. Pensamento mesquinho.
Ou vasto...
Quem escolhe entre o mesquinho e o vasto sou eu.
1 Comments:
me lembra alguns escritos de alguns escritores. interessante bastante.
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