domingo, setembro 17, 2006

16/09/2006


Há dias em que, sem motivo maior do que por estar vivo, o espírito se propõe a extrair a volúpia. E ri de si próprio, e sente o gozo lúbrico do vento gelado contra a cara, e basta para a felicidade um boteco qualquer onde os bêbados confraternizam, a TV toca um samba batido e o azul cintila do lado de fora. A felicidade não precisa de justificativa. Mas um conhaque de alcatrão ajuda.

A. Lacruz

2 Comments:

Blogger George Saraiva said...

Assista Quase dois Irmãos!

10:26 PM  
Blogger bia de barros said...

tristeza não tem fim,
felicidade sim...

é... dá uma música...
*¬¬º, vindo de um artista eu queria o quê?*

Pelo talento que sobra em tão pouco espaço, minha sincera admiração.

10:03 PM  

Postar um comentário

<< Home