domingo, julho 31, 2005

vinte e nove de abril de dois mil e cinco, casa alta (j.gauche)

Talvez, hoje, eu consiga uma puta. E como estarei bêbado, não vai ser difícil ver nela a modelo francesa que eu tanto sonho: semi-nua ; maquiagem, roupas e acessórios com cor de outono; pele branca e aparentemente fria; cabelos vermelhos; alta; firme... Confesso que olharei espantando para a cara dela pensando ser a modelo. Ela rirá do meu inexplicável pavor. Eu ficarei muito mais assustado. E ela, numa crise de auto-confiança, me atacará com a fúria de uma puta francesa. Meu delírio a fará ainda mais perfeita que a modelo. E quando gozar, agradecerei a todos os senhores franceses que deixaram o tempo passar enquanto sonhavam, e se viram pobres com suas filhas nas ruas, perfumadas, com seus cabelos vermelhos, inspirando bêbados brasileiros com suas putas feias.

quarta-feira, julho 27, 2005

vinte e sete de julho

– Ariel, ô Ariel, você é doido, eu sei por que me ouve. Escuta por de mais a própria voz.

De repente o mundo silenciou.

quinta-feira, julho 07, 2005

sete de julho

Já me disse tantas vezes calma. Por que não tomo logo o vidro inteiro de calmantes?