segunda-feira, setembro 24, 2007

Eu que me sinto alga: traga algo para beber!

Aqui começa o diário lamento de injurias traiçoeiras. Há três meses estou inconsolável. A razão desconhece calmarias. Só sei não ser e me perder, morrer de medo, uma coleção de párias andando ao meu lado. Gorduchos, enfadonhos, arlequins patéticos, um bufão apaixonado gargalhante. A mesma idade - é trágico ser jovem pra semnpre - antecede-me um anjo, precede-me a perdição. Retorno ao galpão fechado? Atrás asas muito quebradiças, pois desejoso de ser Ícaro além do alcance. Diabretes à minha pretensão de chegar ao fim do caminho. O diabo tem uma índole inquebrantável, aquele que seduz, deseja o desejo, proteje-se do meu medo de ter que desistir.. Eis aqui uma criança, mais uma. Eu sou o pai de todo o bem, riu-se umas duas vezes.